terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Felipe Guerra inicia campanha educacional e salarial de 2012

Os Trabalhadores em Educação do Município de Felipe Guerra realizaram assembleia geral na última sexta-feira (27). A pauta do encontro foi o termo de compromisso assinado pelo Prefeito do município em 2011 que não foi cumprido. Entre as cláusulas elencadas estão:
1. Pagamento do retroativo do piso nacional;
2. Cumprimento do calendário de pagamento;
3. Estabelecimento de um cronograma de recuperação das escolas da zona urbana e rural do município;
4. Formar comissão para elaborar projeto de lei que regulamente as eleições diretas para Diretor e Vice das escolas da rede municipal, seguindo o plano de carreira do Magistério.
Diante do quadro, a categoria decidiu enviar ofício ao Prefeito Municipal, em mais uma tentativa de conseguir uma audiência para negociar a pauta.
Canindé Silva, Diretor de Relações Sindicais e Interior, criticou a falta de respeito da administração local com os trabalhadores. “Não dá mais para suportar a falta de compromisso dos gestores municipais para com a educação e os trabalhadores que buscam seus direitos. Estamos aqui para unir forças e garantirmos que o compromisso assumido pelo prefeito saia do papel.”, disse.
A categoria agora se prepara para pressionar o gestor e deverá ser mais cada vez mais enfática em suas reivindicações, como avisa o Diretor de Assuntos Jurídicos e Defesa do Trabalhador em Educação, Evilázaro de Morais: “se não houver negociação, os Trabalhadores em Educação poderão optar pelo não início do ano letivo.”.
SINTERN
 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Enem terá duas edições a partir de 2013

A medida que estava prevista para ser implantada ainda este ano, foi adiada pelo Ministério da Educação (MEC).

A presidenta Dilma Rousseff confirmou que, a partir do ano que vem, O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá duas edições por ano, medida que estava prevista para ser implantada ainda este ano, mas que foi adiada pelo Ministério da Educação (MEC). O Enem tem sido alvo de muitas críticas por causa das falhas ocorridas nas últimas edições. Problemas que levaram o governo a enfrentar muitas ações na Justiça.

Dilma comparou o Enem ao Programa Universidade para Todos (ProUni), que chegou à marca de 1 milhão de bolsas de estudos concedidas. Para comemorar a marca, houve uma solenidade no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (23).

A presidenta disse, no evento, que o ProUni também teve que passar por aprimoramentos. “O ProUni também teve que ter suas adaptações e suas melhorias. É assim que se faz política pública. Como eu faria o Ciências sem Fronteira, o ProUni e o Sisu [Sistema de Seleção Unificada] sem o Enem? Como seria o acesso democrático de todas as pessoas a essas oportunidades? Não seria”, disse a presidenta.

Na solenidade, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que o ProUni, quando foi lançado, em 2004, também recebeu muitas críticas. “Se você recuperar as matérias de 2004, existia uma unanimidade contra o ProUni. Todos criticavam, escreviam editoriais, artigos de jornais. A academia não compreendia e os estudantes também não. Hoje, é um programa consolidado. Programas em larga escala exigem tempo de consolidação em que você vai aprimorando até o momento em que supera as dificuldades e passa para outros desafios”.

Sobre a decisão do governo de cancelar a prova extra do Enem que seria aplicada em abril deste ano, Haddad, disse que a decisão foi tomada em função das ações na Justiça contra o último exame, que teve questões vazadas para um grupo de estudantes cearenses.

Segundo o ministro, os questionamentos judiciais, em especial os do Ministério Público, não dão “tranquilidade” para que o processo seja aperfeiçoado.

“Toda semana nós tivemos uma ação judicial do Ministério Público defendendo uma tese diferente da semana anterior. Nós precisamos consolidar o marco regulatório. Se a cada semana tivermos que enfrentar um debate judicial sobre o que tem de prevalecer em um exame dessa envergadura, isso vai gerar uma instabilidade inadequada. Nenhum vestibular vive a pressão que o Enem vive”, disse Haddad, que deixa o cargo amanhã (24) para se lançar candidato à prefeitura de São Paulo.
Nominuto.com

terça-feira, 17 de janeiro de 2012


Entrevista de Betânia é evasiva quando se trata de um planejamento Educacional

Por: Fátima Cardoso (Coordenadora geral do Sinte-RN)
Após um ano de atuação, o balanço que Betânia Ramalho faz da Educação Estadual é o mesmo que fez no primeiro mês em que esteve à frente da Secretaria. A velha desculpa de descontinuidade foi um dos motes da entrevista que concedeu ao Poti, na edição do dia 15 deste mês. Tanto que, apesar de ter reconhecido os problemas existentes na rede de ensino usou o tradicional clichê “não se resolve tudo do dia para a noite”. De fato, não dá para resolver os problemas de um sistema que atende a um Estado inteiro “do dia para a noite”, mas durante um ano é possível que se faça algo. E o que foi feito em 2011? Pelo que se vê a pergunta continuará sem resposta.
Em sua entrevista, a secretária foi pouco propositiva. A velha retórica, a profunda raiva ao movimento dos trabalhadores e o desejo de cercear as liberdades também foram notados. Porém devo reconhecer a fidelidade da secretária ao cargo, bem como a natureza e a relevância do contexto em que ela fez o balanço, e que por isso não é capaz de citar ações de uma política de Estado para a Educação do RN.
Perguntada sobre as maiores dificuldades, logo utilizou a greve como uma desgraça para a sua gestão. Esqueceu que o movimento só seria de cunho político se o cumprimento do piso salarial tivesse sido feito em janeiro de 2011. Mas, há de se convir que todo ato é político. E que é político também receber a direção do Sindicato para dialogar. Mas enquanto se perde tempo discutindo o que é ou não político, o que temos de certo é que a última audiência do Sindicato com a secretária ocorreu em 22 de agosto de 2011. E adiar a resolução de problemas pode não ser tão político assim. O que seria político para nós se materializa no cumprimento do que foi assinado em 20 de julho de 2011. Mas isso até agora não tem sido considerado como tal pela SEEC.
Estamos vivendo mais um momento de silêncio. Se for verdade que o governo continuará cumprindo a lei, por que não anunciar ao Sinte a implementação do percentual na carreira do magistério dos 22,22% na folha de janeiro? O que o Governo está esperando? Desde 2011 se conhece o percentual de correção do piso para este ano, logo, não há porque se adiar esse anúncio.
Se for verdade que o Estado não tem dívidas, que seja respondido à sociedade o motivo pelo qual o concurso público deixou de ser retórica somente com várias audiências com a Justiça e após a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta. Se a palavra de ordem é excelência, como torná-la real se já foi anunciada a contratação de estagiários? Isso é um pouco contraditório, não? Foi reconhecido pela própria secretária que a Educação do Estado deve ir muito além do processo de ensino e aprendizagem. Foi admitido também que a insuficiência de uma infraestrutura adequada nas escolas continuará não mobilizando o ensino público e que se precise de Professores e de planejamento.
No entanto, a secretária não discorreu sobre o planejamento dos princípios e diretrizes para a Educação do RN e ainda trouxe à tona algo que nos preocupa muito: a fragmentação de projetos financiados pelo banco mundial e por empresas privadas. Que mobilização foi feita para iniciar o processo de Articulação do Sistema de Educação do nosso Estado? Onde está a dificuldade de mobilizar a sociedade para a elaboração, o debate e a aprovação do Plano Estadual de Educação?
Como não lembrar que estudantes estão encerrando o ano letivo sem ter assistido uma só aula de determinados componentes curriculares? Mas, isso acontece. Onde trabalho, por exemplo, a direção passou o ano inteiro solicitando um professor para uma turma de Ciências e até agora os alunos continuam sem ver este conteúdo. É o velho ditado: faça o que digo, mas não faça o que faço.
Críticas à greve
Por outro lado, é preciso fazermos uma autocrítica. Inclusive para descobrir porque os estudantes - mesmo sabendo do dilema que lhe toma com a greve - não culpam os profissionais.
As raízes do desencanto com o ensino público não está nas greves ocorridas de 1979 até hoje. A greve é uma consequência da negação de um Estado de Direito. São por estes movimentos que a sociedade consegue denunciar os desgovernos e provocar uma melhor saúde social. Quanto prejuízo tem a população ao submeter-se a conviver com insalubridade, riscos e perigos que os prédios escolares na sua grande maioria oferecem!
Ficam no silêncio, os inocentes sem voz. Correm o risco da ameaça e de censura aqueles que não deixam pisarem seu jardim. Aos poucos são tecidas as contradições. O movimento histórico restabelece a luz dos conflitos a verdade. A negação se torna uma verdade. A verdade passa a ser negada. Usando um pouco da dialética, como explicar a falta de tolerância se a população vem exercitando este princípio? E é por essa razão que existe a cumplicidade deste Sindicato com a população. Temos algo em comum: expectativas.
Não é lógico afirmar que decorrido um ano não se percebeu a forma e o método para se chegar a reestruturação do sistema de ensino? Apontem em que momento se deu essa materialização. Assim acataremos não como um hediondo e mortífero objeto recuso a pretensa idéia de cegueira moral e ética.
Não existe greve anunciada. Existe a defesa e promoção da educação e seus profissionais. Em razão da clareza que temos não podemos afirmar qual a dimensão da luta a ser feita. Uma coisa é certa: só depende do governo. A sociedade espera deste Sindicato coerência e do Governo o cumprimento de suas responsabilidades. A nossa parte faremos. Agora já estamos a cobrar a responsabilidade do governo em corrigir os salários dos professores em 22,22% em janeiro e aplicar de imediatos a tabela de salários dos Funcionários.
Leia aqui a entrevista completa com a secretária.
SINTE RN

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Haddad deverá confirmar reajuste de 22% para piso de professores

Reajuste salarial da categoria era último impasse do ministro da Educação; Majoração seria de 5% se não fosse intervenção de parlamentar do RN.

Por Dinarte Assunção

Ao fixar piso, Fernando Haddad resolve último impasse como ministro.

Uma boa notícia para os professores de todo o País. O ministro da Educação, Fernando Haddad, deverá confirmar o reajuste de 22,22% no piso nacional dos professores da rede pública, antecipou ao portal Nominuto.com a deputada federal Fátima Bezerra (PT).

Com o reajuste, o valor passa de R$ 1.187,00 para R$ 1.450,75. Com o anúncio, Haddad se desvencilha do último impasse enquanto ministro. Ele renunciará para concorrer à Prefeitura de São Paulo.

O valor ficou bem acima dos 5% de reajuste que foram cogitados ao fim dos trabalhos legislativos do ano passado. Na ocasião, recurso interposto pela deputada Fátima Bezerra, da Comissão de Educação e Cultura, impediu a manobra.

"Há uma pressão de governadores e prefeitos contra o percentual de reajuste de 22,22%, razão pela qual a categoria deve manter-se mobilizada para fazer valer esse direito", defendeu a parlamentar.

Haddad disse ao presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação,  Roberto Leão, durante audiência nesta quinta-feira (12), que a correção do valor do piso salarial profissional do magistério seguirá a lógica da Lei 11.738, que regulamenta o assunto.

RN
No Rio Grande do Norte, o anúncio do reajuste chega o dia após a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) afirmar em entrevista ao Jornal 96 que cumprirá todos os reajustes determinados por lei e que instituam majoração salarial para a classe de professores.

A governadora se disse conhecedora da luta pela implantação do piso e que não descumpriria um direito reivindicado há tempos pela categoria.
Do portal nominuto.com

Governo do Estado anuncia calendário de pagamento dos servidores para o ano de 2012
A governadora do estado do RN anunciou o calendário de pagamento para do servidor público estadual.
De acordo com informações colhidas junto ao governo estadual o pagamento do servidor estadual  para o ano de 2012, será realizado nos dois últimos dias úteis de cada mês, como ocorreu durante todo o ano de 2011.
Confira o calendário de pagamento:

 Da redação

Mês
Matrícula (Final)
Data
Janeiro
1, 2, 3, 4 e 5
30
6, 7, 8, 9 e 0
31
Fevereiro
1, 2, 3, 4 e 5
28
6, 7, 8, 9 e 0
29
Março
1, 2, 3, 4 e 5
29
6, 7, 8, 9 e 0
30
Abril
1, 2, 3, 4 e 5
27
6, 7, 8, 9 e 0
30
Maio
1, 2, 3, 4 e 5
30
6, 7, 8, 9 e 0
31
Junho
1, 2, 3, 4 e 5
28
6, 7, 8, 9 e 0
29
Julho
1, 2, 3, 4 e 5
30
6, 7, 8, 9 e 0
31
Agosto
1, 2, 3, 4 e 5
30
6, 7, 8, 9 e 0
31
Setembro
1, 2, 3, 4 e 5
27
6, 7, 8, 9 e 0
28
Outubro
1, 2, 3, 4 e 5
30
6, 7, 8, 9 e 0
31
Novembro
1, 2, 3, 4 e 5
29
6, 7, 8, 9 e 0
30
Dezembro
1, 2, 3, 4 e 5
28
6, 7, 8, 9 e 0
31

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


Governadora promete implantar promoções horizontais de professores

Rosalba diz que todas as promoções do tipo e convocação de 3.500 aprovados em concurso para a área serão feitas este ano.


Ao comentar as dificuldades enfrentadas em seu primeiro ano de governo, na manhã desta quinta-feira (12), no Jornal 96, a governadora Rosalba Cialini (DEM) prometeu que todas as promoções horizontais pendentes dos professores do Estado serão implantadas em 2012.

Outra medida anunciada pela governadora foi o reajuste salarial da categoria, em conformidade com o piso nacional da classe. "Sempre que houver aumento do piso, haverá reajuste aqui também", prometeu.

Ela comentou que os 3.500 aprovados em concurso para a Educação serão chamados à medida que força tarefa para tratar da admissão desses concursados seja montada. Segundo ela, outras medidas que dizem respeito à implantação dos 14 planos de servidores aprovados seguirão sendo implantadas gradualmente, de acordo com os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Segundo ela, esse é um dos motivos para que aina não tenha havido convocacão dos aprovados no certame para o Detran, cujo concurso precisa ainda ser homologado.
Extraído do minuto.com